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  • Foto do escritorDra. Marina Lino Vieira

Síndrome de Down - problemas de pele mais comuns

Pessoas com síndrome de Down são mais suscetíveis a alguns problemas de pele. Se você tem um filho com essa alteração genética, sabe que ele necessita de atenção especial em relação aos cuidados clínicos. Acompanhe a leitura para saber o que você pode fazer para ajudá-lo.


problemas de pele mais comuns em pessoas com síndrome de down

A síndrome de Down é uma condição genética que resulta em certas características físicas singulares e propensão a certas doenças. As alterações que a mesma provoca no organismo varia de acordo com alguns fatores, como a genética familiar e questões ambientais são alguns deles.


Importa ressaltar que a síndrome de Down não é uma doença, mas um conjunto de sinais e sintomas característicos. Embora seja uma síndrome genética, ela não é hereditária, ou seja, não é transmitida de pai para filho.


Crianças com síndrome de Down são mais suscetíveis a alterações dermatológicas do que aquelas que não apresentam essa condição. Manchas na pele, perda de pigmentação (vitiligo), língua fissurada e dermatite seborreica estão entre os problemas de pele mais comuns.


Além dessas alterações na pele, as crianças com síndrome de Down podem apresentar alterações de imunidade. Esse fator pode ocasionar em uma maior incidência de infecções cutâneas, sejam elas por bactérias, fungos ou até mesmo vírus. Abordaremos melhor alguns problemas de pele, bem como suas medidas preventivas e tratamentos.


A pele de quem tem síndrome de Down

A pele de quem apresenta síndrome de Down tende a ser mais seca e a necessitar uma restauração da barreira cutânea para prevenir doenças. Consequentemente, esse tipo de pele exige uma maior hidratação, assim como cuidados diários.


Apesar de também surgir em indivíduos que não são portadores da síndrome de Down, algumas doenças são mais comuns em pessoas com essa condição. Tais problemas de pele surgem devido a ausência de barreiras naturais do nosso corpo. As alterações de pele mais comuns são:

  • Xerose cutânea

Esse problema é caracterizado por uma pele excessivamente seca e prevalece em cerca de 70% das pessoas com síndrome de Down. Com a diminuição dos óleos naturais da pele, a mesma fica esbranquiçada e começa a descamar.


Esses sintomas ficam muito evidentes nos braços e pernas do indivíduo. Também é possível notar o surgimento de pequenas rachaduras, agravando ainda mais o quadro durante o inverno.


O paciente deve preferir sabonetes mais hidratantes e cremes mais emolientes para prevenir esse problema. Outras medidas que podem ajudar o paciente a minimizar os sintomas são evitar esfregar muito a pele, bem como não tomar banhos quentes e muito demorados.

  • Dermatite Seborreica

A dermatite seborreica causa descamação e vermelhidão nas regiões do rosto e do couro cabeludo, causando coceira. É uma doença crônica que está presente em um terço das crianças com síndrome de Down.


Apesar de não ser a causa dessa doença, o estresse pode agravar o caso. Ressaltamos que a dermatite seborreica não é contagiosa e tampouco está relacionada à falta de higiene.


Infelizmente, não existe cura para a dermatite seborreica, mas o tratamento medicamentoso pode ajudar a controlar os sintomas da doença. Não se esqueça que todo e qualquer medicamento deve ser prescrito pelo dermatologista pediátrico que acompanha a criança.

  • Cutis marmorata

Essa desordem vascular temporária do recém-nascido, pode ocorrer em bebês com ou sem síndrome de Down. É causada quando há exposição ao frio logo nas primeiras semanas de vida.


Os bebês com essa condição apresentam mãos, pés e troncos um pouco mais azulados ou avermelhados devido a irregularidade da temperatura corporal. A pele do bebê fica com aspecto de mármore devido aos bruscos câmbios de temperatura.


Essa condição geralmente desaparece com o aquecimento da pele do bebê. Entretanto, em crianças com síndrome de Down, o problema pode persistir depois do período neonatal.

  • Alopecia Areata

Esse termo é usado para descrever a perda excessiva de cabelo em áreas do couro cabeludo e outras partes do corpo que possuam pelos. Essa doença autoimune é muito comum em pessoas que têm síndrome de Down, acometendo entre 5 e 9% dos indivíduos.


O único sintoma dessa doença é a perda de cabelo e o tratamento deve ser feito precocemente. Isso evitará a perda definitiva da produção de pelo. Para tanto, um dermatologista qualificado deve diagnosticar a extensão da doença e indicar a melhor forma de tratá-la.

  • Vitiligo

Caracterizada pela perda da coloração natural da pele, o vitiligo não tem causas conhecidas, mas fatores autoimunes estão associados à condição. O vitiligo atinge uma pequena parte da população, cerca de 1 a 2%, porém é mais frequente em pessoas que têm síndrome de Down.


Embora o estresse emocional não é a causa da doença ele é considerado um fator agravante. O surgimento de manchas brancas na pele, pode afetar a autoestima do individuo, principalmente dos jovens. Nesses casos, recomenda-se um tratamento multidisciplinar que englobe a atuação de um psicólogo.


Além de um bom dermatologista, o paciente pode necessitar de um psicólogo para aprender a lidar com as mudanças que surgem na sua aparência. Levando em conta o histórico do paciente, uma equipe multidisciplinar será capaz de indicar o melhor tratamento a seguir.

  • Foliculite

A foliculite é o problema de pele mais comum em pessoas com síndrome de Down. Se trata de uma infecção na raiz do pelo em que aparecem pequenas espinhas avermelhadas.


A maioria dos casos de foliculite não é grave, mas provoca dor e coceira no local. Pode ocorrer em qualquer parte do corpo e ser facilmente confundida com outras doenças de pele. Portanto, o diagnóstico deve ser feito por um dermatologista para determinar o melhor tratamento.


Cuidados necessários

Todos devemos tomar certos cuidados com a nossa pele. Entretanto, medidas de limpeza adequadas e também hidratação são muito importantes para pessoas com síndrome de Down.


Os cuidados necessários com a pele de uma criança com síndrome de Down variam de acordo com a sua idade e suas necessidades específicas. O acompanhamento por uma equipe multidisciplinar que conte com profissionais de áreas diferentes da saúde pode trazer uma melhor qualidade de vida para o paciente com síndrome de Down.


É certo que pacientes com síndrome de Down possuem maior propensão ao desenvolvimento de certas doenças de pele, sejam elas autoimunes, inflamatórias ou infecciosas. Por essa razão, é importante que os pais mantenham um olhar atento à pele destes pequenos e consultem o dermatologista pediatra regularmente.


Cuidados com a pele de pacientes com síndrome de Down com a Dra. Marina Lino


Se o seu filho é portador de síndrome de Down e você notou alguma(s) alteração(ões) relatadas nesta publicação, busque ajuda de um dermatologista especializado. E, se você acredita que eu posso te ajudar, entre em contato com a minha equipe para agendar uma consulta.


Na consulta eu avaliarei o seu quadro do seu filho a partir de uma conversa detalhada e exame clínico e laboratorial. Poderemos então adotar estratégias de prevenção ou tratamento de acordo com o que for identificado, respeitando sempre a individualidade de cada paciente.


O Centro Terapêutico AKTA Liv conta com uma equipe multidisciplinar e o seu tratamento comigo, fisioterapeuta, psicóloga e nutricionista pode ser feito no mesmo lugar, com uma estratégia integrada entre as especialidades. Será um prazer ajudar a sua família.


 

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