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CÂNCER DE PELE

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no mundo e no Brasil. Na maioria dos casos é em decorrência da exposição solar e radiação ultravioleta acumulada, por isso é mais comum em pessoas de maior idade e de pele clara. Entretanto, pessoas jovens também podem apresentar câncer de pele, especialmente quando a incidência de câncer é alta na família ou quando há alguma síndrome que predispõe a tumores.

 

Quando suspeitar de um câncer de pele: lesões que não cicatrizam ou sangram com facilidade, lesões de aparecimento recente e com crescimento progressivo. No caso de melanoma: lesão escura que é assimétrica (um lado diferente do outro), bordas irregulares, múltiplas cores, diâmetro acima de 0,5 cm, ou apresenta uma evolução suspeita: está crescendo, apresenta dor ou sangramento (ABCDE do câncer de pele).

           

O tipo de câncer de pele mais comum é o Carcinoma Basocelular, representando cerca de 65 a 75% dos casos de câncer de pele. Também é o tipo de melhor prognóstico, com crescimento lento e raramente causa metástase, ou seja, não se espalha para outros órgãos. Pode ser localmente destrutivo (prejudicar estruturas próximas ao tumor). Os locais mais comuns do Carcinoma Basocelular são os de maior exposição solar como face e pescoço em 80% dos casos.

           

O segundo tipo mais frequente de câncer de pele é o Carcinoma Espinocelular, correspondendo a cerca de 20% dos casos. Quando diagnosticado precocemente tem um bom prognóstico, uma vez que este tipo de câncer é de evolução lenta (apesar de mais rápida que o carcinoma basocelular). Normalmente, o Carcinoma Espinocelular aparece em uma pele com lesões prévias, também causadas pela exposição solar, como as queratoses actínicas, que são pequenas lesões avermelhadas e crostosas. Tem maior chance de metástase, especialmente quando localizado em mucosas, como lábio, glande (pênis) ou vulva. Nestes casos, a metástase para os linfonodos (metástase ganglionar) é precoce e mais tarde pode aparecer em outros órgãos como pulmões, fígado, cérebro, ossos.

           

O tipo mais raro e mais grave de câncer de pele é o melanoma (há uma página sobre este tipo aqui no site).Na maior parte dos casos, tanto no Carcinoma Basocelular como no Espinocelular, o tratamento é a cirurgia com margem de segurança (retira-se o tumor e uma faixa pele sã ao redor), com ampla possibilidade de cura.

 

Quando diagnosticamos um câncer de pele, orienta-se ao paciente um seguimento mais cuidadoso da sua pele: com auto-exame (observar principalmente o surgimento de lesões novas na pele, lesões que não cicatrizam ou modificação e crescimento de lesões antigas) e consulta regular no dermatologista com avaliação completa da pele (inicialmente a cada 6 meses). Isso é importante, pois um câncer de pele mostra que o paciente teve uma grande exposição à radiação, assim, é mais frequente o surgimento de mais tumores no futuro. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, o tumor é removido e curado.

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